Um enredo simples e gameplay árduo. Título que possui uma das melhores e mais potentes trilhas sonoras da era 8-bits. Tudo que um Final Fantasy poderia oferecer na época foi encaixado de forma perfeita, com maestria, para reinar no Nintendo 8-bits. Apesar de possuir um enredo mais simples se comparado ao segundo título, somado à todo os outros elementos inéditos e sua mecânica, ele cumpre muito bem seu papel como terceiro título. Dados:


Lançamento:
27 de Abril de 1990 (Japão)
27 de Abril de 1990 (Japão)
Desenvolvimento, Distribuição:

Plataforma: (Famicom / NES)
Gênero: Turn Based RPG
Produzido pela mesma equipe dos títulos anteriores, ele trouxe novamente a história de quatro jovens (escolhidos) como base do roteiro principal. Comparado ao segundo título sua história é bem mais simples, provavelmente se você jogou o segundo vai estranhar este fato.
Basicamente o mundo congela em trevas, você esta andando, cai em um buraco, encontra o cristal, lhe é dada a missão de trazer a luz novamente. Simples assim. A causa deste mal assim como tudo se desenrola e se interliga até chegarmos no mal iminente você só vai descobrir ao avançar.
Não se preocupe com isso, como é bem contado e mantem sua narrativa padrão, isto não foi um problema, é tudo interessante e consegue te deixar curioso. Tanto que foi um dos maiores e mais aclamados rpg's lançados para o “Nintendinho” e sem dúvidas um dos FF's mais conceituados no oriente.
Basicamente o mundo congela em trevas, você esta andando, cai em um buraco, encontra o cristal, lhe é dada a missão de trazer a luz novamente. Simples assim. A causa deste mal assim como tudo se desenrola e se interliga até chegarmos no mal iminente você só vai descobrir ao avançar.
Não se preocupe com isso, como é bem contado e mantem sua narrativa padrão, isto não foi um problema, é tudo interessante e consegue te deixar curioso. Tanto que foi um dos maiores e mais aclamados rpg's lançados para o “Nintendinho” e sem dúvidas um dos FF's mais conceituados no oriente.
Até então não haviam traduções oficiais, mas como pouco antes do lançamento deste título no Japão o primeiro Final Fantasy mostrava as caras de forma oficial no ocidente, não demorou muito para que este título fosse traduzido por fans, assim como foi com o segundo FF. Sucesso merecido, além do mais trazia inúmeras novidades marcantes:
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| Versão original traduzida em uma TV via emulação em console de mesa. (PS1/PS2) |
- Ele foi o grande responsável pelo lançamento de alguns bônus, elementos marcantes na série, como os Summons, Fat Chocobo e Moogles;
- Para diminuir as limitações dos inventários como nos jogos anteriores, ele nos trouxe os Fat Chocobos, uma ideia bem útil. Uma variação dos Chocobos originais (gordões) com o propósito de guardar os itens do jogador, o que era muito bom, caso você não quisesse se desfazer de determinados itens;
- Antes o jogador possuía uma única classe e passava o restante do jogo com ela, como o foi até Final Fantasy II. Porém neste, o jogador é totalmente livre para escolher entre várias profissões durante o gameplay: Archer, Scholar, Geomancer, Viking, Magic Knight, Bard, Sage, etc. As classes possuíam armas e equipamentos específicos. As demais jobs podiam ser conseguidas ao encontrar os demais cristais durante a história. Existia um diferencial marcante, as habilidades específicas de cada job, Thief poderia roubar e um Dragoon poderia saltar;
- Os meios de transportes iriam desde submarinos a vários tipos de aeronaves
- História imensa até então, também trazia o que havia de melhor dos dois jogos anteriores;
Antes de continuarmos, já é hora de observar o jogo de um melhor ângulo. Para isso algumas imagens da obra em questão:
Você consegue imaginar o espanto que os gamers de 80/90 sentiram ao se depararem com esta capacidade gráfica e todas estas novidades? Hoje você pode estar aí rindo da minha cara, mas levando em conta que a tecnologia ainda era mais avançada nos fliperamas e que trazer um game para sua TV não era missão tão fácil, ele foi mais do que competente.
Tenha em mente de que falamos de uma época em tudo era limitado, mesmo assim conseguiram criar gráficos bonitos e um tanto superiores se comparado aos jogos de outras séries da época, como os Dragon Quest/Warrior. Usou-se da máxima potência do console, ainda que pouca se comparada à de hoje.
Isto sem contar com uma história imensa até então, com certeza se trata de um título elegantíssimo. Não é incomum que fans da série mais novos se interessem por ele. Vejamos agora um pequeno demoplay da versão original traduzida:
O gameplay continua difícil e o grind continua lento, mas era algo comum na época, sistemas travados e impossíveis. Não tenha medo que tudo nele foi polido, então se você quase morreu dos nervos com os anteriores este aqui vai te dar uma folga.
Claro que como a maioria dos jogos que se preze na época, ele nunca mostrou as caras por aqui oficialmente devido a vários motivos. Entre eles pelo quarto título estar quentinho e saindo do forno, mais tarde devido à numeração no ocidente (já que o sexto título havia sido lançado sob a alcunha de terceiro) e por fim a Square e suas equipes se encontravam extremamente ocupados. Somente depois de um longo tempo e de vários ports e remakes de seus antecessores ela finalmente dá a devida atenção à ele, lançando-o para o novo portátil da Nintendo (DS) sob a forma de remake usando engine tridimensional, para o portátil da Sony (PSP) e mais tarde como aplicativo de celular. Porém até hoje este título é o único da série principal que ainda não colocou os pés em consoles de mesa.
Tenha em mente de que falamos de uma época em tudo era limitado, mesmo assim conseguiram criar gráficos bonitos e um tanto superiores se comparado aos jogos de outras séries da época, como os Dragon Quest/Warrior. Usou-se da máxima potência do console, ainda que pouca se comparada à de hoje.
Isto sem contar com uma história imensa até então, com certeza se trata de um título elegantíssimo. Não é incomum que fans da série mais novos se interessem por ele. Vejamos agora um pequeno demoplay da versão original traduzida:
Claro que como a maioria dos jogos que se preze na época, ele nunca mostrou as caras por aqui oficialmente devido a vários motivos. Entre eles pelo quarto título estar quentinho e saindo do forno, mais tarde devido à numeração no ocidente (já que o sexto título havia sido lançado sob a alcunha de terceiro) e por fim a Square e suas equipes se encontravam extremamente ocupados. Somente depois de um longo tempo e de vários ports e remakes de seus antecessores ela finalmente dá a devida atenção à ele, lançando-o para o novo portátil da Nintendo (DS) sob a forma de remake usando engine tridimensional, para o portátil da Sony (PSP) e mais tarde como aplicativo de celular. Porém até hoje este título é o único da série principal que ainda não colocou os pés em consoles de mesa.
Sobre o remake falarei em uma matéria específica para podermos observar melhor a fidelidade do mesmo ao título original, sendo unicamente diferente pela engine utilizada e alguns bônus que se utilizam da função wireless do portátil.
Por mais velho que ele seja hoje, sua qualidade é incontestável. Oras, em uma plataforma de 8-bits termos toda esta beleza não é para qualquer um. Compare com os títulos anteriores ou até mesmo outras franquias da época, embora poucas e claramente poderá confirmar.
Outro ponto marcante fica à cargo de sua trilha sonora, muito bem polida trazendo tudo que era possível para a época. Nesta época tudo era muito agudo e facilmente irritava. Nos primeiros jogos da série isso não aconteceu, tudo foi bem balanceado e este também não fugiu da regra. São composições com o padrão já conhecida, então não espere nada inferior. Esta Boss Theme por exemplo, possui notas mais graves e bem característica da época:
Outro ponto marcante fica à cargo de sua trilha sonora, muito bem polida trazendo tudo que era possível para a época. Nesta época tudo era muito agudo e facilmente irritava. Nos primeiros jogos da série isso não aconteceu, tudo foi bem balanceado e este também não fugiu da regra. São composições com o padrão já conhecida, então não espere nada inferior. Esta Boss Theme por exemplo, possui notas mais graves e bem característica da época:
Não tenho muito mais a falar, mas tenho uma dica: Se for jogar, jogue a versão original e depois o remake. É uma maneira interessante de ver como eles conseguiram deixar bem fiel em muitos detalhes. Caso não seja dos mais saudosistas faça o contrário, pois os jogos desta época podem facilmente espantar quem não está acostumado. Boa diversão!








4 comentários:
Nossa, na verdade eu não sabia...
Obrigado.
E adorei a marcha de vitória FF.
Como eu sempre digo no facebook, você escreve bem pacas, man. E só disse verdade. FFIII é sem dúvida lindo, um dos meus favoritos. Pena que só joguei a versão de DS :C
Sr. Kirby
Muito legal o jogo, ainda não zerei parei no segundo crystal, a coisa começou a pegar e tava sem vontade de upar, mas em breve vou retomar a jogatina nesse clássico.
It's me Jean!
Fala Jean! Então, ele é mais complicado na versão clássica, mas continue, não vai se arrepender, mas faça logo para nao se esquecer do plot ;)
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